quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O.M. AÏVANHOV - 11-12-2011 - PARTE 2 - AUTRES DIMENSIONS


O.M. AÏVANHOV - 11-12-2011 - PARTE 2 - AUTRES DIMENSIONS




Pergunta: se for melhor substituir o “Eu” pelo “Si”, como fica então o “Eu sou Um”?
“Eu sou Um” é ainda relevante, porque é “Eu sou Um” que os conduz ao Si.

A afirmação “Eu sou Um” ou “Eu sou” é a primeira etapa que leva a viver a Consciência do Si, ou seja, extrair-se da consciência do “Eu”, da consciência fragmentada.

Mas são palavras, não é?

As palavras são portadoras de uma Vibração.

“Eu sou Um” é uma Vibração.

Agora, aquele que chega ao Si não se coloca mais esse tipo de questão, porque ele vive o Si.

Portanto, “Eu sou Um”, “Eu sou Zé Ninguém”, é a mesma coisa.

Mas, se vocês quiserem, não é porque vocês vão repetir milhares de vezes “Eu sou Um” que vocês irão se tornar o Coração, não é?

É preciso, a um dado momento, sair do ritual, do protocolo ou da prática.

Porque o Si, efetivamente, não tem que praticar, mas vocês têm práticas que são mais apropriadas do que outras para aproximá-los da Unidade.

Mas, depois, como nós sempre lhes dissemos, são vocês, e somente vocês, que podem atravessar a Porta Estreita, ninguém pode fazê-lo em seu lugar.

Pergunta: poderia nos falar do som, enquanto Essência de tudo o que existe?
O Verbo, a Vibração é a Essência de Tudo.

O Som é uma redução do Verbo.

Quando vocês estão nos mundos Unificados, as Vibrações são, senão, muito mais rápidas do que a Vibração da Luz, tal como vocês as veem neste mundo.

Vocês são Espíritos.

Então, naquele momento, a comunicação e a Comunhão ocorrem segundo uma propagação Vibratória.

Esta propagação Vibratória não se faz segundo os princípios da física, como vocês os conhecem, em linha reta, mas é feita segundo, digamos, a propagação da Luz, ou seja, em todas as direções do espaço e, também, do tempo e das densidades Dimensionais.

O que explica que não pode ali ter sobreposição.

Por outro lado, neste mundo, atualmente, vocês podem, efetivamente (e URIEL muito falou), escutar e ouvir, qual Som?

Primeiramente, o Som interior, ou seja, o Canto da alma e suas diferentes tonalidades.

Em seguida, o Canto do Espírito, que é uma outra oitava.

Posteriormente, vocês têm o Canto ou o Som do Céu.

Depois, vocês têm o Canto ou o Som da Terra, que se reúnem, e tudo isso se reúne, em vocês.

O que dá, para muitos de vocês, a modificação dos Sons tal como vocês os percebem.

Esse Som toma amplitude e, aliás, vocês têm formas de yoga, como o Kriya Yoga [ou Carma Yoga], por exemplo, que os convida a meditar sobre o Som.

E há, efetivamente, uma ligação entre o Som e a Consciência.

A Consciência é Vibração, portanto, a Consciência é Som.

E na penetração da Unidade, gradualmente e à medida que a Unidade se revela, chega um momento em que, na sétima tonalidade do Maha Samadhi, encontra-se o que chamamos de Coro dos Anjos.

Aí, a separação terminou.

Quando o Céu se rasgar, quando o pericárdio se rasgar, ou seja, os últimos envelopes isolantes (isto é, a ionosfera que está ao redor do planeta, e o pericárdio que está ao redor do coração, que estão, eu os lembro, ligados a cargas elétricas, na ionosfera, como nisso que chamamos, como vocês chamam isso, de influxo cardíaco: é a propagação de ondas elétricas), haverá um Som, também.

E o Som que vocês ouvem, agora, é o Som Interior.

É o Canto da Unidade.

É o Canto d’A FONTE.

E quanto mais vocês avançarem, mais vocês irão dar-se conta de que esse Som vai se tornar um canto melodioso aonde vai se exprimir o Coro dos Anjos.

Isso que chamamos de Coro dos Anjos, é claro, com uma representação tal que podemos imaginá-lo quando estamos encarnados.

Mas é o Canto do Universo, é o Canto da Unidade, tão simplesmente, que se propaga de um extremo a outro das densidades temporais, das densidades Dimensionais e dos diferentes espaços, tanto nos Universos como nos Multiversos.

Desse Som, então, efetivamente (por esta alteração, por esta separação da Criação), este mundo foi privado.

Então, o Som participa das irradiações cósmicas e das Partículas novas que chegam sobre a Terra, desde quase trinta anos, agora.

E é isso que desencadeia o Som.

Portanto, o Som é a testemunha da sua transformação.

Pergunta: quando temos um problema de saúde, como lidar com isso?
Então, agora, caro amigo, você não tem um problema de saúde, porque você não é o seu problema de saúde.

Portanto, não é alguma coisa que temos.

Tudo depende da sua Consciência.

Se a sua Consciência está no medo, se a sua Consciência está na necessidade de resolver, é claro que precisa ser tratado, no sentido humano, da 3ª Dimensão.

Mas se a sua Consciência está no Si, não há qualquer razão para que você seja alterado, no Si, por uma doença.

E mesmo se esta doença pede a morte desse corpo, você não é nem este corpo, nem esta morte, nem esta doença.

Agora, é um problema de Consciência.

Se você tem medo de morrer, é claro que você vai lutar contra a doença.

Mas eu os lembro de que morrer é uma doença fatal sobre este mundo, não é?

A partir daí, cabe a você saber o que você tem necessidade de fazer e de ser.

Naturalmente que todos, quando nós temos um problema de saúde, nós temos tendência a querer resolvê-lo, isso foi explicado, ontem, pelos Arcanjos, especialmente por RAPHAEL.

Mas, além disso, você é capaz de ir além disso?

Não é a personalidade que decide, é o Estado de Ser.

Se você vive um problema, ou esse problema desaparece, porque você está na Unidade, ou esse problema vai, em último caso, agravar-se.

Mas será que você é este problema?

Será que você é esta doença?

Toda problemática, é a identificação à doença.

Agora, não basta fazer como o avestruz, ou seja, dizer: “eu não estou doente” e enquanto olhando como isso evolui, porque, naquele momento, isso não é a Verdade.

Isso se chama enganação: não há Transparência.

Portanto, tudo depende, agora, aí também, do nível de Consciência que vocês têm.

Quando eu digo do nível, isso não é uma evolução.

Ou vocês vivem a Unidade, ou vocês não a vivem.

Mas se vocês vivem a Unidade, tentem, por exemplo, quando vocês tiverem uma dor, dizer: “eu não sou esta dor”.

Vocês verão bem o que acontece.

Isso não é uma negação, é aceitar que, não sendo esse corpo, vocês não poder ser afetados pelo que acontece nesse corpo, não é?

Agora, se a sua Consciência lhes diz que é preciso tratar tal ou tal problema, é preciso fazê-lo.

Mais uma vez, não há resposta exterior em relação a isso.

Há seres, hoje, que “captam” doenças explosivas porque, para eles, é a maneira de se Abandonar à Luz e de viver sua Ascensão já que, de todo modo, a morte é uma doença fatal, neste mundo.

Ora, a personalidade irá recusar, sempre, a acreditar em seu próprio fim.

Isso é normal, ela está fundamentada no efêmero e ela se crê eterna.

Vocês conhecem muitos seres humanos que falam de sua morte, principalmente no ocidente?

É aí onde vocês são confrontados, também, com a diferença entre dizer: “eu vivo a Unidade” e, depois, de um golpe, lhes dizem: “vocês vão morrer”.

Ah, de um golpe, não há mais Unidade.

Isso quer dizer o quê?

Cabe a vocês colocar as questões corretas.

Agora, se a sua Consciência está perturbada por um sofrimento, qualquer que seja, e se vocês vivem a Vibração da Luz, aí também, há dois modos de proceder: ou vocês dizem: “a Luz age e eu deixo agir a Luz, mesmo se eu partir, o que parte não é eu”.

Ou vocês não são capazes disso.

Naquele momento, vocês fazem o quê?

Vocês tomam medicamentos, vocês irão ao médico, ao terapeuta.

Mas, ainda uma vez, não há qualquer julgamento e eu não posso dar-lhes conselhos do exterior.

Isso é vocês com vocês mesmos.

Mas, coloquem-se a questão: se vocês têm um sofrimento, em tal ou tal lugar, isso seria dizer que vocês estão identificados a este sofrimento: “eu estou grave”, “eu tenho uma doença”.

Mas o Espírito não pode ter doença, então, o que se exprime, o Eu ou o Si?

O Si diria o quê?

“Eu não sou este corpo” (porque ele o vive realmente), “eu não sou esta doença”, já que eu não sou este corpo.

Como é que, não sendo isso, isso poderia afetar meu corpo, que não é meu?

Vejam a diferença que pode existir com aderir a uma Unidade, por exemplo, como diziam os Arcanjos, conceitualmente.

Eu concebo que a Unidade é uma Verdade.

Mas concebê-lo não é vivê-lo.

Somente a Vibração os faz viver.

E pode ser que vocês tenham, hoje, um problema, ou uma doença, justamente para permitir-lhes superar esta noção de identificação a esse corpo, talvez, para morrer, agora.

Talvez, para partir nesse corpo de Luz, agora.

Mas, justamente, talvez, para tomar Consciência.

Vocês observam o quê?

Hoje, há seres que vivem o Estado de Ser, as Vibrações, a Consciência Unitária, e as doenças desaparecem.

E, depois, outros, ao contrário, terão doenças que aparecem.

Novamente, e eu disse há pouco tempo, será que é a Luz que desencadeia uma doença?

E se vocês vivem a Unidade e o Si, vocês sabem muito bem que a Luz não tem o que fazer da ilusão.

Ora, o corpo de desejo é uma ilusão e uma projeção.

Mas, uma coisa é dizê-lo, outra coisa é vivê-lo.

Então, primeiramente, há a tomada de Consciência.

E, em seguida, além do conceito e da ideia, além da percepção, é preciso vivê-lo.

Porque, enquanto isso não é vivenciado, isso não é a experiência do Si, nem da Unidade, nem do Ilimitado.

É a crença na Unidade.

Mais do que nunca, hoje, as circunstâncias de suas vidas desencadeiam (mesmo que se oponham ao que vocês vivem) o que vai acontecer nesse corpo, o que vai acontecer em sua Consciência.

É o aprendizado da Unidade.

Não há qualquer punição, não há qualquer recompensa: isso faz parte da Ascensão que está prestes a se viver, agora.

Pergunta: é correto praticar a Comunhão reconstituindo uma estrutura geodésica de 24 pessoas?
Reconstituí-la como?

Se for para reconstituí-la fisicamente, isso de nada serve.

É para reconstituí-la no Espírito.

Vocês não têm necessidade de se reunir em 24, mesmo se, nós, nós somos 24 anciãos.

Mas eu posso lhes dizer que viver em 24, isso não é sempre evidente, hein, mesmo nos Planos Multidimensionais.

O que é importante compreender é que é a Consciência que decide.

Desde a Fusão dos Éteres que se realiza no corpo (ou seja, algum tempo depois da abertura da Porta posterior e do CRISTO, a Porta KI-RIS-TI), vocês podem viver a Comunhão a 24.

Mas vocês podem, também, ser o Todo.

Portanto, pode ser que esta etapa venha a ser, para alguns, um patamar.

Mas lembrem-se de que há submúltiplos, também (2, 4, 6, 12), que representam a mesma a coisa.

Mas, o objetivo, não é limitar em 24.

Simplesmente, a estrutura da Luz recorre a um agenciamento particular do que vocês chamam de fóton.

O fóton é apenas uma alteração da Luz, não é a Luz.

Para que houvesse Luz, seria preciso que houvesse um agenciamento específico da estrutura que se assemelha ao carbono, ou seja, um hexágono, não é?

É a Partícula, aliás, de Luz Vibral, que nada tem a ver com o fóton, porque essas Partículas lhes são desconhecidas, já que elas foram retiradas deste mundo.

A Fusão dos Éteres (ocorrendo não no céu, durante os meses de março-abril, mas em seu corpo) permite-lhes, hoje, viver (ao nível do Canal do Éter, das Coroas, das Portas, das Estrelas) a possibilidade de Comungar, além da Comunhão (isso foi dito pelos Arcanjos), de estabelecer-se na Fusão e, pelas Estrelas, na Dissolução.

Então, para alguns, esta etapa, que foi dada por RAMATAN, é útil (ndr: ver o livrete “A Humanidade que começa”).

Para outros, ela de nada serve.

Tudo depende daí onde vocês estão na Realização do seu Si, ou seja, da Unidade, do Estado de Ser.

Para alguns, isso será útil, para outros, é supérfluo.

Do mesmo modo, UM AMIGO, lhes deu todo um corpo de ensinamentos do Yoga da Unidade e da Verdade, como houve outros yogas (por exemplo, SRI AUROBINDO, durante a sua vida, falou do Yoga Integral) e cada um foi para o seu yoga.

Mas são elementos que têm uma utilidade, a um dado momento.

Mas, mesmo isso, a um dado momento, vocês não têm mais necessidade, porque isso é também uma ilusão.

Naturalmente, há pontos da Consciência que Vibram no corpo: as Estrelas, as células, os chacras, as Coroas Radiantes, as Portas.

É justamente porque a Consciência Vibra que vocês colocam sua atenção consciente nisso.

É a experiência que vocês vivem, que vocês realizam, pouco a pouco, ou brutalmente, para não mais ser esta experiência.

O que acontece naquele momento?

Tudo para, o corpo paralisa, ele não responde mais, vocês estão na Luz, vocês estão no Si.

Todas as preocupações da vida (dita ordinária, deste mundo) não existem mais, naqueles momentos.

É assim que vocês vivem a Ascensão, à sua maneira.

Portanto, através disso e através do que eu acabo de dizer, realizar a Unidade da Consciência geodésica em 24 Unidades, é o que nós fazemos o tempo todo, nós, os Anciãos, para tentar ajustarmo-nos, eu diria, nisso que nós lhes damos, ao mais próximo da evolução da Terra, nas Dimensões onde nós estamos.

Mas se vocês vivem o Si, vocês não têm necessidade de formalizar o que quer que seja.

Como vocês sabem se vocês vivem o Si?

Não há que se colocar a questão, porque, quando vivemos os Si, nós o sabemos.

Estamos na Alegria permanente e não estamos mais limitados e não somos mais afetados.

Pergunta: podemos viver o Si em impermanência?
Isso se chama a cenoura e a vara.

As experiências que vocês fazem, da passagem da Consciência limitada do Eu ao Si, é, justamente, para permitir-lhes fazer a experiência do que é um estado da Unidade, do que é o Si e do que ele não é.

A partir daquele momento, vocês irão se estabilizar, no final.

Esse final não é individual, ele é coletivo: é o ‘momento coletivo’.

Naquele final, vocês poderão se instalar, ou no Si, ou no Eu.

Um outro Eu.

Mas não há qualquer hierarquização.

Vocês se instalam aí onde vocês podem Vibrar.

Então, é claro, isso pode ser fatigante, eu o concebo perfeitamente, de passar de um estado a outro, de fazer iôiô, assim.

Porque isso pode estimular o que eu chamava de “yoyotage de la touffe”, não é? ou seja, a bicicleta que gira sem parar (ndr: o mental): de um golpe eu estou aí, de um golpe eu estou lá.

Mas, é justamente o fato de viver isso que cria o que eu chamaria de aclimatação na Unidade.

Mas chegará um momento em que isso será definitivo, ou em seu tempo individual, ou no processo coletivo.

É o que eu chamei de planeta-grelha, porque, aí, não haverá outra escolha.

Vocês não poderão mais fazer idas e vindas: vocês estarão aí ou aí.

Pergunta: como gerenciar o paradoxo de permanecer no corpo enquanto querendo viver o Estado de Ser?
Isso conecta ao que eu disse logo acima.

Vocês têm um tempo individual, mas vocês têm um tempo coletivo.

Portanto, efetivamente, quando vocês saem deste estado, qualquer que seja sua intensidade, sua acuidade, vocês se dizem:“ah dane-se, eu tenho ainda um corpo”.

Bem, sim, vocês estão aí até o momento final.

É a boa notícia, isso.

Não é porque o seu tempo individual está quase totalmente cumprido que o tempo coletivo esteja realizado.

Lembrem-se de que é a Terra que decide.

A Terra e, logo depois, o Sol.

Portanto, é preciso se aclimatar, aí também.

Não há outra escolha.

Mas, a um dado momento, mesmo em seu tempo individual, quando vocês estabelecem a Consciência Ilimitada, vocês podem estar totalmente nesse corpo, enquanto não sendo esse corpo.

Não é fácil de explicar.

No momento, vocês vivem o Estado de Ser, a Unidade, a personalidade e vocês passam, de um ao outro, com mais ou menos felicidade, com mais ou menos facilidade, mas no tempo e em intensidades cada vez maiores, não é?

Isso, vocês o veem, vocês fazem a experiência, todo dia.

O Som aumenta, a Vibração aumenta, o Fogo do Coração, as dores no Coração, as dores nos pontos específicos da região torácica tornando-se cada vez mais intensas, ou do sacro, ou da cabeça.

Isso é normal.

Até o momento coletivo, isso vai se amplificar, diariamente.

Mas, o que acontece através disso?

Vocês constatam, para muitos de vocês, por vocês mesmos, que vocês são capazes de fazer idas e vindas, mesmo que sejam dolorosas, quando vocês se despertam nesse corpo com uma maior acuidade de Consciência.

A um dado momento, o que vai acontecer?

Para aqueles de vocês que vão conservar, durante um período intermediário, um corpo físico, vocês terão o corpo físico ao mesmo tempo em que o corpo de Estado de Ser.

Vocês serão, às vezes, a consciência desta personalidade, ainda presente e, ao mesmo tempo, em sobreposição, a Consciência do Estado de Ser.

Ou seja, naquele momento, não haverá mais distância entre sua consciência limitada, esse corpo, e o corpo de Estado de Ser.

Vocês terão vestido (como disse SRI AUROBINDO quando ele foi São João) seus Mantos de Luz, seus Mantos brancos.

É o que nós chamamos, hoje, de Núpcias de Luz, finais.

Naquele momento, vocês irão saber que vocês estão muito perto do momento final coletivo.

Mas isso é preciso, não é?

Vocês o vivem por vocês mesmos, isso é cada vez mais vibrante, mesmo se é, por vezes, para alguns de vocês, eu o concebo, muito difícil de dizer: “ah dane-se, eu ainda estou nesse corpo”.

Mas se vocês estão, realmente, na Unidade, e se vocês se aproximam desse Samadhi, que tenha o corpo ou que não tenha esse corpo, isso nada irá mudar.

Naquele momento, e somente naquele momento, vocês poderão dizer que vocês são, totalmente, o Si e que, mesmo se o corpo existir, não há qualquer importância, porque ele não mais permite a expressão do que chamamos de corpo de desejo.

E vocês constatam, aliás, isso, para muitos de vocês.

Qualquer que seja a maneira que vocês o nomeiem, vocês não têm mais desejo de grande coisa.

O conjunto dos desejos e do que fazia a sua vida, desaparece, e, no entanto, vocês estão sempre aí.

Bem, sim, mas isso é o princípio do acesso à Unidade e da vivência da Unidade: a Realização do Si, ou seja, a dissolução, como nós lhes dissemos, do corpo de desejo, do seu, antes daquele da Terra.

A Alegria é a Essência da Consciência.

Estando na Alegria, vocês nada mais têm a preencher porque não existe mais qualquer falta.

Pergunta: existem três Coroas, ao nível da cabeça?
Não.

Há uma ressonância que pode dar-lhes a impressão do que eu chamaria de terceira borda, mas há apenas duas Coroas.

Como no cabelo de Buda, vocês têm o ponto central que, efetivamente, pode se alongar e dar a impressão de uma pequena Coroa.

Portanto, podemos dizer, naquele momento, que haveria três Coroas, além do mais que o ponto ER da cabeça se torna cada vez mais Vibrante, nesse momento, para aqueles que sentem esses pontos da cabeça.

Isso é normal.

O ponto ER da cabeça está prestes a terminar, de algum modo, o trabalho ligado à Lemniscata Sagrada, ou seja, a Última Reversão e a Última Passagem.

Vocês sabem, esse artifício que lhes dá a impressão de não mais respirar, que o coração não bate mais, que as dores são terríveis em diversos pontos do peito.

Isso é normal, tudo vai bem: vocês estão prestes a morrer.

Não, isso é uma piada.

Vocês estão prestes a renascer.

Lembrem-se, também, do que eu disse, porque isso é muito importante: a um dado momento, quando vocês vivem o Si, que vocês se instalam no Estado de Ser, não são vocês que desaparecem, é o mundo ilusório projetado que desaparece.

É exatamente isso, no momento coletivo.

Não são vocês que desaparecem: é o mundo que desaparece.

Isso relativiza aqueles que dramatizam a Ascensão, porque aqueles que estão na personalidade, no momento final, o que eles vão viver?

Eles vão ver apenas o fogo, enquanto que vocês verão apenas a Luz.

Pergunta: os esquizofrênicos vivem, já, em dois planos de Consciência?
Eles funcionam com uma parte de sua consciência que está na personalidade, e com outra parte que permanece no astral.

Isso não significa que ali estão na Unidade, hein.

A Unidade, o Si, isso nada tem a ver com a esquizofrenia.

Eles têm um pé neste mundo e um pé no outro mundo, mas qual é o outro mundo?

O outro mundo da matriz, ou seja, confinados, o que explica seu delírio, mas não são delírios.

Por exemplo, um esquizofrênico que vai ter um delírio místico, ele lhes diz que vê o CRISTO.

Ele o vê, mas no astral.

A esquizofrenia não é uma Unificação, é uma dissociação.

Mas esta dissociação acontece no mundo físico e no mundo astral, ou seja, no mundo matricial.

Ela nada tem a ver com as esferas Unificadas.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

E bem, eu lhes agradeço muito por ter feito girar as bicicletas, esperando, como sempre, que todas essas bicicletas que giraram possam servir a muitos de vocês, no período que vocês vivem.

Eu nada acrescentarei enquanto Comandante dos Anciãos, porque nós temos um outro tagarela atrás de mim, que tem muitas coisas a dizer-lhes, e, depois, vocês têm as Estrelas, para encerrar com floreio, eu diria, tudo o que lhes disseram os Arcanjos.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e nós iremos viver um pequeno momento de Comunhão no Fogo, se vocês bem o quiserem: essa será minha maneira de render-lhes Graças por toda sua atenção e por todo seu Amor que vocês manifestaram, no plano Vibratório.

Então, eu lhes digo, até muito em breve.

E nós vivemos esses momentos, agora, e juntos, se vocês bem o quiserem.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Caros Irmãos e Irmãs, até breve.


Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1304
11 de dezembro de 2011
(Publicado em 12 de dezembro de 2011)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com/

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