terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O.M. AÏVANHOV - 11-12-2011 - PARTE 1 - AUTRES DIMENSIONS


O.M. AÏVANHOV - 11-12-2011 - PARTE 1 - AUTRES DIMENSIONS




E bem, caros amigos, eu estou extremamente contente de reencontrá-los.

Então, eu lhes transmito, a todos vocês, aqui, todas as minhas bênçãos.

Hoje, eu nada tenho a anunciar de particular, porque os Arcanjos muito falaram, não é, ontem, e eu vim para ver um pouco o que bloqueia, hoje, no desenrolar do que vocês estão prestes a viver.

Então, eu os convido a fazer todas as perguntas que vocês quiserem.

Eu os escuto.

Pergunta: como dialogar, com os próximos, sobre o que vivemos?
Então, aí, cara amiga, como vocês constatam e como esta pessoa vive, ao redor de vocês, entre o seu círculo, vamos dizer, familiar, ou afetivo o mais próximo, vocês constatam que vocês têm a impressão, cada vez mais, de viver em dois planetas diferentes.

Nós lhes dissemos que havia seres, hoje (e isso se refere, quando mesmo, à maioria da humanidade), que não estão, absolutamente, nos processos de transformação, no momento, que estão em andamento.

Faz muitos meses que eu digo que tudo está consumado e vocês se dão conta, para aqueles que vivem as Vibrações, de uma maneira ou de outra, que muitas coisas estão prestes a acontecer, no Interior de vocês, mas, também, no seu exterior.

Então, é claro, se vocês estiverem na frente de um próximo que não está, de qualquer maneira, na mesma interrogação, nem na mesma vivência que vocês, vocês jamais, jamais, jamais poderão fazê-lo compreender, eu diria mesmo, aceitar, o que vocês vivem.

Então, o que vocês podem fazer?

E bem, absolutamente nada.

Isso é, para vocês, um desafio, de qualquer forma.

Porque, se lembrem, nós sempre lhes dissemos que vocês estavam, estritamente, no lugar que deve ser o seu, nesse momento.

Então, é claro, há quem tenha uma vida perfeita, ou seja, eles não trabalham, eles não têm um ambiente que os obrigue ao que quer que seja, eles não têm mais filhos para criar, eles praticamente não têm família e eles passam seu dia, praticamente, em Samadhi.

E, depois, há outros que são obrigados a “batalhar”, com seu trabalho, com seus próximos, com a família, porque aqueles que estão ao seu redor não vivem, de forma alguma, a mesma coisa.

E, por sinal, para eles, vocês são loucos, não é?

E, aliás, quando vocês falam de Vibração, eles olham vocês com olhos que dizem: “será que eu chamo ou não o médico?”, não é?

O que é que vocês podem ali fazer?

Estritamente nada.

Mas, através disso, vocês têm uma lição a aprender e esta lição, é uma dupla lição: a primeira é compreender que vocês não podem compartilhar o que vocês vivem.

Tanto quanto podemos compartilhar um conhecimento, isso, os Arcanjos lhes falaram ontem: por exemplo, alguém que se interesse pela astrologia, se vocês são astrólogos, vocês podem ensinar-lhe astrologia.

Por exemplo, se vocês são terapeutas e se vocês se interessam pela energia, vocês podem ensinar o outro a sentir a energia e a compreender o que é a energia.

Mas, pela Vibração da Luz Vibral, vocês, estritamente, nada podem.

E vocês se apercebem de que, por mais que vocês sejam gentis, tentando explicar o que vocês vivem, o outro vai entrar em reação cada vez mais intensa.

Mas isso é normal.

Porque, imaginem que vocês têm, ao seu lado, alguém que diz que vive algo extraordinário.

E se coloquem no lugar do outro que nada vive.

Primeiramente, ele não pode compreender.

Em segundo lugar, mesmo se ele quisesse vivê-lo, é ainda pior, porque ele não compreende porque, ele, ele não vive e vocês, vocês o vivem.

Especialmente se é alguém que está na sua família próxima e que, além disso, está em um processo espiritual.

Porque, naturalmente, aquele que está em um processo espiritual, tem algo de magnífico: é o que chamamos de ‘ego espiritual’.

Porque o ego espiritual, ele sempre quer gargarejar algum tipo de conhecimento.

Ele quer ser aquele que sabe das coisas e, então, ele não compreende que, hoje, há seres que jamais se interessaram, nem pelo esoterismo, nem pela espiritualidade e que, de um dia para o outro, começam a viver estados Vibratórios, porque têm o Coração simples.

Então, tentem explicar isso a alguém que está no ego espiritual.

Ele vai, sem rodeios, ter vontade de estrangulá-los, não é?

Isso é perfeitamente lógico.

Portanto, a lição que vocês têm de aceitar, em relação a isso, se isso se refere a vocês, é ficar em silêncio.

Vocês não podem compartilhar, pelas palavras, nem por impressões, nem por explicações, o que vocês vivem.

E vocês precisam compreender, também, que vocês devem aceitar que cada caminho é diferente.

Não sei quantas almas encarnadas há sobre esta Terra, sete bilhões, dizem.

Vocês têm, todos, um caminho diferente.

E em relação, até mesmo, vocês sabem muito bem, à Luz Vibral, há, entre vocês, quem tem o Canto da alma ou o Canto do Espírito, outros que têm mais a atividade ao nível do sacro, outros ao nível do Coração, outros ao nível da cabeça.

Outros, dentre vocês, vão sentir tal Estrela, tal outra Estrela, ou tal frequência ao nível do Ponto AL.

E outros vão sentir o Ponto KI-RIS-TI, ao passo que um outro não o sente.

Porque, nesse processo de transformações, vocês têm todas as etapas, mesmo se os sinais, os sintomas, as manifestações, estejam em um todo coerente, que está perfeitamente estruturado.

Isso é o que nós lhes explicamos ao longo dos anos.

Mas vocês devem se colocar no lugar daquele que está, talvez, em uma vida extremamente material, onde os valores morais, afetivos, da 3ª Dimensão são muito mais importantes para ele do que qualquer outro plano que ele tenha a fazer.

É isso que cabe a vocês respeitar.

Então, isso vai ser ainda pior para o que eu chamei de ego espiritual, ou seja, aquele que está, por exemplo, em um processo de conhecimento exterior, que vai lhes dizer: “eu, eu estudei durante vinte anos”, “eu pratiquei durante trinta anos”, “faz muito tempo que eu me interesso pela energia”.

E ele não vai compreender porque, ele, ele não vive isso, porque ele está no ego.

Vocês, vocês estão no Coração, não é?

Portanto, respeitem o ego do outro.

É isso, também, estar no Coração.

Eis a lição que é para assimilar, mesmo se isso possa ser, por vezes, muito estranho e muito contraditório: cada um está no lugar correto, nós sempre lhes dissemos.

E vocês não podem julgar, tampouco, porque, quem lhes diz que aquele que está na frente de vocês (seja o mais obstinado, o mais fechado, o mais oposto ao que vocês vivem) não vai, a um dado momento, nesta fase final, revelar-se na Luz?

Vocês não o sabem.

Do mesmo modo que, mesmo se vocês tiverem um Coração enorme, vocês não podem saber o que está por trás da aparência daquele que lhes dá a ver algo que não vai ao mesmo sentido que vocês.

Principalmente se for um próximo, porque, se for um próximo, o que existe?

Há relações, há comunicações, afetivas, sociais, profissionais, etc..

E essas relações, esses condicionamentos, se vocês preferirem, eles são, de qualquer forma, obstáculos à percepção do Coração do outro.

São, também, obstáculos à Comunhão.

Porque, por mais que vocês falem de Comunhão, se o outro não quer vivê-la, vocês podem tentar comungar quanto quiser, ele não poderá vivê-lo, mas é o caminho dele.

Portanto, se vocês são confrontados com isso (que isso seja com seus filhos, com seus pais, com relacionamentos próximos), significa que vocês têm algo a compreender e a transformar, em vocês.

Porque, a principal lição, é vocês aprenderem sobre o desapego.

Quando lhes dissemos, sem parar, que vocês não são esse corpo, que vocês não são essas emoções, que vocês não são esse mental, mas vocês não são o outro, também, em sua personalidade.

Por outro lado, vocês são o outro, no Si.

Então, vão ao Si do outro.

Mas o Si do outro não é, necessariamente, o que lhes dá a ver.

Naturalmente, porque há relações e interações que são como véus, de algum modo, ligados ao afetivo (em relação a um cônjuge, a um filho, a um pai ou a convenções, sociais, morais), que impedem, se vocês quiserem, a Comunhão.

Portanto, permaneçam na comunicação, com essas pessoas, mas não lhes falem do que vocês vivem, porque vocês irão, ainda mais, fazê-los girar a bicicleta (ndr: O.M. AÏVANHOV chama de bicicleta, o mental).

Isso será dramático, para elas, mas também para vocês, na reação.

Portanto, vocês não podem fazer melhor do que ser o que vocês são e Irradiar, como lhes dissemos, o Amor e a Luz.

Mas nenhuma palavra poderá explicar o que vocês vivem.

Vocês podem mostrar-lhe a localização das Estrelas, ou das Portas, e dizer que vocês sentem a Kundalini, e tudo mais.

E ele, imaginem (porque ele leu textos sobre a Kundalini): vocês irão lhe dizer que vocês, sem nada fazer, vocês vivem a Kundalini, ao passo que, nos textos, está escrito que é preciso fazer uma ascese, que é preciso não comer isso, que é preciso não comer aquilo.

A época é profundamente diferente e, durante esta época, como nós já lhes dissemos há vários anos, há uma espécie de separação, mas esta separação, ela não está ligada à personalidade, ela está ligada, justamente, ao Amor, porque a Luz Vibral, ela vem colocá-los e prepará-los para viver, muito exatamente, sua Vibração.

E é preciso aceitar que a Vibração, mesmo daquele que vocês chamam de próximo, hoje, que não vive a mesma coisa que vocês, é sua liberdade imprescritível.

E se vocês aceitam esse princípio, já, vocês verão, isso apenas poderá ir cada vez melhor.

Então, é claro, se vocês estão na Alegria a mais total e que, mesmo em relação aos acontecimentos que (no plano de convenções morais, sociais ou da personalidade) são traumatizantes, vocês sorriem com um ar de felicidade (quando lhes disserem que esta pessoa acaba de perder seu trabalho), ela pode levar a mal, não?

Portanto, tentem evitar atingir os outros.

Permaneçam no que vocês são, ou seja, Irradiem, mas, naquele momento, se vocês veem que a comunicação não avança, de nada serve insistir.

Voltem a Comunhão para o seu próprio Coração e evitem manifestar, no exterior, o que vocês vivem.

É uma garantia, e a lição que há, naquele momento, é para vocês aprenderem a não oprimir ou controlar, mas para ir, ainda mais, ao Interior de vocês, porque no Interior de vocês há a certeza, há a Alegria e há, sobretudo, a ausência de vontade de fazer compreender o que o outro não pode compreender.

Porque, efetivamente, aqueles que Vibram, para os outros vocês são extraterrestres, vocês são loucos, como podemos dizer.

Porque eles não podem vivê-lo, no momento, ou jamais.

Mas é o caminho deles.

E isso faz parte, também, para vocês, do seu desapego, que isso seja um cônjuge, um filho ou um pai.

É exatamente a mesma coisa.

Eis o que podemos dizer.

Pergunta: é correto pedir a transmutação de energias para outros, pela Graça divina, aconselhando-os a assumir a responsabilidade, eles próprios, para ascensionar?
Então, aí, cara amiga, é você que pode responder a isso.

Tudo depende onde você está, em seu próprio estado Interior, porque, através do que vocês vivem, através dos elementos que nós lhes demos, uns e outros, vocês chegam a mecanismos de vivência Interiores que os fazem, efetivamente, colocar esta questão, a saber: “será que eu devo, ou será que eu posso ajudar o outro?”.

Pedir a Graça da Luz para uma pessoa, por exemplo, isso pode ser considerado como muito louvável.

É um ato de caridade, é um ato de amor humano.

Mas, como você mesma diz, cada vez mais se colocam a questão: “vejamos, se eu devo respeitar o outro e se, eu, eu estou na Unidade, será que eu posso fazer para o outro?”.

Isso é um dilema, eu diria, e importante, mas esse dilema pede uma resposta profundamente diferente para cada um.

Há terapeutas, há médicos que devem continuar a exercer, mesmo na dualidade.

E, depois, há pessoas que chegam a níveis de Consciência, pela Vibração, onde eles colocam cada vez mais questões.

E, efetivamente, o fato de se colocar a questão de como ajudar, fazem-nos compreender que, quando vocês trabalham, ou vocês recaem na ausência de Vibração, ou vocês se elevam, ainda mais, neste estado Vibratório de Unidade.

E aí, assim, você tem sua própria resposta.

Eu não posso trazer-lhe esta resposta do exterior.

Além disso, ela é diferente para cada um e ela é diferente, também, a cada momento do que vocês estão prestes a viver.

Mas é evidente que, a um determinado momento, vocês têm duas atitudes possíveis: ou vocês vivem a Unidade, cada vez mais frequentemente, ou seja, vocês tomam consciência, pela própria Consciência, de que vocês não são mais esse corpo, de que vocês não são mais essas emoções, esse mental, e de que vocês não são, tampouco, aquele que age.

Vocês são muito mais do que isso e vocês são o Universo inteiro.

Ou.

E, depois, há alguém que está aí e vocês têm uma função que é ajudá-lo.

Então, ou vocês recaem na dualidade (e, naquele momento, sua Vibração diminui), ou vocês querem ajudá-lo a encontrar a Unidade.

Mas a questão anterior, eu respondi dizendo que não é possível.

A abertura do Coração, ela não pode ser desencadeada por outra pessoa que vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos.

Crer que vocês vão, porque vocês são terapeutas, abrir o Coração de um paciente, isso não pode existir.

Do mesmo modo que nenhum ser, mesmo o CRISTO, pôde abrir o Coração das pessoas.

Ele pôde, simplesmente, preparar o terreno para que os apóstolos e alguns seres se identificassem, na totalidade, ao CRISTO, e se tornassem o CRISTO.

Houve muitos exemplos como esse, mas não foi o CRISTO que atuou.

Ele dizia, aliás, lembrem-se, para o cego que vê: “não fui eu que te salvei, foi a tua fé”.

Então, é claro, quando você se dirige ao outro, existem palavras e meios de comunicação que vão, talvez, sugerir ao outro que a Unidade é uma Verdade, mas cabe a ele fazer o caminho.

Nenhuma energia pode abrir o Coração de alguém.

O Coração abre-se por si mesmo.

É totalmente diferente das iniciações.

Obviamente, vocês podem abrir o 3º olho, é muito fácil, mas o 3º olho não é o Coração: vocês tiveram ainda, ontem, indicações um pouco violentas, parece-me, dos Arcanjos.

Mas é a estrita Verdade.

A energia jamais conduz à Vibração, são dois mundos totalmente separados.

A energia não conduz à Vibração porque a Vibração que vocês vivem, não era deste mundo, antes.

Portanto, não é uma transformação da energia (por exemplo, como dizem nossos amigos orientais: o prana, o chi) que vai se tornar a Vibração.

Isso nada tem a ver.

São duas estruturas, duas características, duas manifestações que não têm, estritamente, nada a ver uma com a outra.

E, portanto, agir na energia, sobre alguém, significa recair, necessariamente, na dualidade, porque vocês consideram que o outro é exterior a vocês.

Então, o problema que se coloca é que, a partir do momento em que vocês vivem a Unidade e que vocês Comungam e que vocês se apercebem de que o outro não é nada mais do que um outro Si, e que não há separação, como vocês fazem?

Ele vem confrontá-los a esse dilema, que é muito importante para resolver.

Então, evidentemente, não há resposta pronta.

É diferente para cada um e deve ser evidente, de algum modo, a resposta.

Será que vocês atuam como vocês faziam antes, será que este ato os mantém na Unidade, ou os coloca em desconforto?

Cabe a vocês decidir, em função disso.

Então, é claro, há quem vá me dizer (mas eu já tinha respondido): “sim, mas se eu paro, a alimentação, ela não cai do céu”.

Sim, ela cai do céu, mas para isso, como eu sempre disse, é preciso soltar os amendoins e é preciso deixar o pote.

E, talvez, a Luz, ela lhes peça isso.

Pode ser que, para uma outra pessoa, ela jamais irá pedir isso, porque a Luz ilumina todas as zonas de Sombra que podem restar.

Que isso seja ao nível das emoções, que isso seja ao nível do mental, que isso seja ao nível dos comportamentos, das relações entre os seres.

Hoje, mais do que nunca, há uma iluminação extremamente potente, pela Luz, que está cada vez mais presente, para obrigá-los, de algum modo, pela Graça da sua Presença, a tornarem-se lúcidos, a tornarem-se Transparentes.

Portanto, nos atos que vocês realizam (para a questão anterior, como para esta), vocês são Transparentes?

Será que vocês são claros, com vocês mesmos?

Será que vocês são claros, com o mundo?

É isso que vem lhes perguntar a Luz.

Mas vocês não podem ser claros, aceitando recair na dualidade para ajudar alguém.

Um não impede o outro, mas é preciso estar lúcido do que acontece, naqueles momentos.

Pergunta: o Arcanjo JOFIEL é o Arcanjo da Luz dourada. Mas ele disse que a Luz dourada dos raios era falsificada.
É muito simples.

Existe um mundo que está ligado ao corpo de desejo.

O corpo de desejo é o que vocês experimentam através da separação, ou da falsificação, se vocês quiserem.

Vocês sabem muito bem que vocês estão separados, porque vocês estão, vocês, em um corpo, mas vocês não são o outro.

Vocês estão, vocês, aqui neste espaço, neste lugar, neste momento, mas vocês não estão no Sol, não é?

Vocês não são a folha da grama que cresce lá fora, vocês não são a gaivota que sobrevoa o céu, aqui.

Portanto, vocês estão separados.

É o princípio do corpo de desejo: a separação.

Em meio a esta separação, existem coisas que são invisíveis para vocês.

Quando se morre, nesse corpo, vocês vão aonde?

Ao Além, como vocês dizem.

Ou seja, o que não lhes é perceptível, vocês não têm qualquer lembrança.

Vocês podem lembrar, por exemplo, de suas vidas passadas, mas vocês não têm, na imensa maioria dos casos (exceto para aqueles que fazem experiências às portas da morte), qualquer lembrança do que há do outro lado.

Mas, mesmo o que há do outro lado pertence a esta vida limitada e a esta vida separada.

Em meio a esta vida separada, existe um corpo de desejo invisível, que chamamos de corpo astral, aí onde se encontram alguns seres que foram enganados, que foram persuadidos de ter chegado à Luz.

E eles estão em uma Luz, efetivamente, particular.

Esta Luz é a Luz dourada.

É uma Luz onde há, por exemplo, estruturas que foram dissolvidas, há um ano, pelos Arcanjos, como Shamballa (que nada tem a ver com Agartha, hein, eu especifico) e estruturas onde se mantém certo número de seres que haviam recriado uma vida, por assim dizer, mais paradisíaca do que sobre a Terra, com as mesmas estruturas que vocês têm sobre a Terra, mas muito mais etéreas, muito mais bonitas, muito mais leves, já que não há corpo físico, mas há, sempre, um corpo astral.

E esses seres insuflaram ensinamentos, sobre a Terra, onde eles prometiam, a vocês, aceder ao espaço onde eles estão.

E a maioria da humanidade acreditou que era o Paraíso e que o objetivo da transformação ou da evolução, através mesmo da Ascensão, era chegar a este estado.
Mas este estado não é a finalidade.

Não é o objetivo.

Isso é uma ilusão.

Naturalmente que é uma verdade.

É uma verdade como o corpo no qual vocês estão.

Vocês são este corpo, esta pessoa, mas quando vocês vivem a Unidade e o Si, nada mais disso existe.

Então, é claro, a Luz dourada, antes da falsificação, era a Luz do Conhecimento, mas do conhecimento Interior.

Não a projeção em um mundo matricial, alterado, falsificado e, sobretudo, separado.

O corpo de desejo criou uma separação.

Isso é inerente ao desejo, que esse desejo seja procriar, que esse desejo seja aquele de casar, que esse desejo seja aquele de viver uma determinada espiritualidade.

Mas aceder a isso não é viver a Liberdade.

É um estágio.

Alguns seres, que estão situados naquele local, acreditaram ter chegado ao suprassumo de uma evolução, mas nós lhes dizemos que o Espírito é perfeito, por toda Eternidade.

Não há que evoluir.

Isso quer dizer o quê?

Isso quer dizer que esses seres pararam antes do Espírito.

Eles estão no que chamamos de mecanismos da alma, isto é, nos mecanismos da ‘vontade de bem’, do aperfeiçoamento do universo matricial, chamado de 3ª Dimensão, mas invisível.

Portanto, muitos seres humanos, desde quase um século, são enganados por esta busca espiritual, que está ligada a um conhecimento exterior: conhecimento dos ‘raios’, conhecimento da astrologia esotérica, conhecimento dos Mestres, a iniciação do 3º olho, tudo isso é uma ilusão magistral, cujo único objetivo é desviá-los do Espírito.

Agora, é preciso respeitar a liberdade de cada um.

Nós não dizemos que isso seja falso.

Nós dizemos, simplesmente, que isso não é a Verdade absoluta.

É uma verdade relativa.

Lamentavelmente, a consciência cria sua realidade, hoje mais do que nunca.

E se vocês jamais ouviram falar ou Vibraram ao nível da Unidade, o que vai acontecer?

Vocês irão viver o que chamamos, mesmo se isso nada tem a ver com Lúcifer, de ‘iniciação luciferiana’, isto é, a abertura do 3º olho, ou seja, como dizia Buda, o ego espiritual: aquele que vai acreditar que chegou ao ápice, porque os poderes (que nossos amigos orientais nomearam Siddhis) estão presentes.

Porque se torna intuição, tem-se o discernimento, vê-se o outro, vê-se o astral, entra-se em contato com seres e se faz canalização.

E se é persuadido de ouvir vozes (que se ouve realmente), mas quem lhes telefona, naquele momento?

Esses seres vivenciaram a abertura do 3º olho.

Mas a abertura do 3º olho não é a ativação da Coroa Radiante da cabeça.

Então, agora, é diferente, porque todos os seres e as energias, se vocês quiserem, vocês chamam isso de ‘egrégora’, que tendo, de algum modo, trancado a Terra nesta ilusão espiritual, foi dissolvida.

Isso quer dizer que, agora, mesmo se o 3º olho viesse a se abrir (ao menos ter, realmente, um ego espiritual muito forte), vocês não podem mais permanecer confinados ao nível do 3º olho.

A Coroa Radiante da cabeça abre-se e isso não é mais o 3º olho que vocês sentem: é a Coroa Radiante da cabeça.

Os princípios dessas iniciações (onde um ser humano vai transferir algo a outro ser humano), isso não pode ser o Coração.

Isso pode ser o coração, no sentido humano.

Sim, vocês têm bom coração.

Mas ter bom coração, querer a vontade de bem ou falar da evolução, não é viver a Unidade.

Viver a Unidade, o Si, estritamente, nada tem a ver com esses processos espirituais.

Nós não estamos nos mesmos universos, nem nas mesmas energias, nem nas mesmas Vibrações.

Em um caso, vocês permanecem separados.

No outro caso, vocês estão Unificados e vocês são a Verdade, ou seja, o Si.

Vocês são, às vezes, vocês mesmos.

Vocês são, às vezes, o outro Irmão.

E vocês são, às vezes, o inimigo, mas vocês são, também, a folha da grama, vocês são as outras Dimensões, o Universo, vocês sozinhos.

É passar de uma projeção (porque a iniciação, dita luciferiana, do 3º olho, é uma projeção da consciência na ilusão) a uma outra ilusão (mais refinada, mas isso não é a Liberdade).

A verdadeira Liberdade, como isso foi falado, é superar tudo o que está ligado à visão, mesmo do corpo astral.

O que acontece quando penetramos o Estado de Ser, se vocês tem a oportunidade de vivê-lo, e, assim, fora desse corpo?

Vocês não estão mais limitados.

A Consciência não é mais o observador.

Ela não é mais o sujeito.

Ela não está mais condicionada à existência desse corpo de desejo.

O corpo de desejo é, na totalidade, transmutado pelo corpo de Estado de Ser.

Não há mais separação e, naquele momento, somente naquele momento, vocês veem claramente.

Isso não é mais da intuição ou do discernimento, que se aplica à dualidade Bem/Mal, mas é um Estado de Ser que corresponde ao Samadhi o mais perfeito.

Vocês são a Luz, integralmente, e nesta Luz, não há cor, há apenas o branco, porque tudo é branco.

Isso é difícil de exprimir, porque, enquanto pessoas, vocês são limitados por um cérebro, vocês são limitados por percepções, ditas energéticas, mas é quando vocês extraem a própria Consciência das percepções Vibratórias do Supramental que vocês acedem à Unidade e ao Si.

E o Si, estritamente, nada tem a ver com luzes coloridas, mesmo as mais elevadas ao nível do astral.

Portanto, há, efetivamente, uma espécie de influência de determinadas forças, visando manter o confinamento, ou seja, evitar que o ser humano vá mais longe e descubra o Espírito.

Isso quer dizer que, através dos mecanismos de conhecimento da alma, tais como foram revelados desde um século, vocês são impedidos de encontrar o Espírito.

Mas o Espírito não tem que fazer tudo isso.

Quando vocês vivem o Samadhi total, qual a importância de tal raio corresponder a tal ser?

Qual a importância de tal ou tal Luz?

Vocês são o Todo.

Sendo o Todo, vocês não têm necessidade de personalizar o que quer que seja.

Vejam, não é realmente a mesma coisa.

Portanto, o Arcanjo JOFIEL rege e governa a Luz Dourada, que era portada por Lúcifer.

Esta Luz foi transformada por alguns seres.

Pouco importa.

O importante é que, hoje, através da experiência da Vibração das Coroas Radiantes, muitos de vocês acedem ao Si e acedem à Unidade.

E quando vocês atingem esses estados, você não podem mais colocar questões.

Vocês veem claramente a diferença entre ser Transparentes, ou seja, não mais barrar a Luz, não mais distorcê-la para dar uma cor.

Mas vocês estão além de tudo isso.

Então, é claro, há seres que vão se gabar de sua busca espiritual, e de se comunicar com tal Mestre ou com tal outro Mestre, mas não há Mestres.

Vocês são o único Mestre.

Nós não somos Mestres.

Enquanto vocês estão submissos (e isso foi dito também, ontem pelos Arcanjos, mas eu creio que IRMÃO K retornará, também, sobre isso) a uma autoridade exterior, vocês não são o Todo.

É tão simples assim.

Então, isso não quer dizer viver a anarquia, isso quer dizer viver a sinarquia [http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinarquia], isso não é perfeitamente a mesma coisa.

E as bicicletas começam a girar.


CONTINUA NA SEGUNDA PARTE
(tradução em andamento)

Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1304
11 de dezembro de 2011
(Publicado em 12 de dezembro de 2011)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com/

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